As pessoas vivem no Vale do Douro há pelo menos 25,000 anos. Sabemo-lo pelas gravuras desta época encontradas no norte do vale do Douro (Foz Côa). E a viticultura é praticada aqui há vários milhares de anos. O vinho está no nosso sangue, por assim dizer!
As exportações de vinho também têm uma longa história. Portugal têm uma relação comercial de longa data com a Inglaterra. As várias guerras entre Inglaterra e França durante o século 18 aumentaram consideravelmente a procura por vinhos do Porto na Grã-Bretanha.
Ao expandir as rotas de transporte no Vale do Douro, os viticultores locais, que viviam nas suas Quintas rodeadas de vinhas em socalcos, conseguiram enviar os vinhos do Porto através do rio Douro até à cidade do Porto, na costa atlântica, de onde seriam depois enviados através do oceano.
Em 1756, o então primeiro-ministro de Portugal, Marquês de Pombal, traçou as fronteiras do Vale do Douro, tornando-o na primeira regiã vinícola demarcada do mundo. Isso fez com que o vinho se tornasse a principal produção da região e as uvas quase a única fonte de renda para os habitantes do vale. Entregavam os seus vinhos aos comerciantes de Porto em Vila nova de Gaia, que se encarregavam de os envelhecer e exportar. Só depois da adesão de Portugal à União Europeia em 1986 é que a lei mudou, permitindo aos agricultores/Quintas envelhecer e posteriorimente comercializar vinhos directamente da região.
A 14 de Dezembro de 2001, grande parte da região vinícola do Alto Douro foi declarada Património Mundial da UNESCO; mais um passo decisivo para o reconhecimento internacional da região.
Os Douro Boys formaram um grupo de produtores e enólogos com ideias semelhantes, tornando a qualidade e dos vinhos de mesa tintos e brancos do Douro relevante em todo o mundo. Por causa da nossa promoção, o Douro é agora considerado uma paragem imperdivel por viajantes de todo o mundo.