O Vale do Douro

Comecando em Espanha (Ribera del Duero, Rueda e Toro), as vinhas crescem em argila, cascalho, areia, gesso e calcário, enquanto a jusante da fronteira espanhola-portuguesa as vinhas se enraízam profundamente em 250.000 hectares de granito e solos de xisto (ardósia).

Para chegar ao Oceano Atlântico, o enorme Rio cavou o profundo vale do Douro ao longo de centenas de milhares de anos. No entanto, foram mãos humanas que criaram os socalcos nas encostas íngremes dos vales para viabilizar a agricultura na região. Desde então, para além dos cereais, da batata, da couve e da fruta, também a videira se instalou no Vale do Douro.

As castas tintas mais proeminentes da região são Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barocca, Tinta Cão e Sousão, e as castas brancas são Malvasia Fina, Gouveio, Rabigato, Arinto e Viosinho.

A Flora

Portugal possui mais de 250 variedades de uvas autóctones. As vinhas têm de ser muito resistentes para fazer face aos desafios do Vale do Douro: Diz-se que temos 9 meses de inverno e 3 meses inferno. Assim, as vinhas devem ser capazes de suportar temperaturas extremamente quentes e moderadamente frias sem que as uvas percam a acidez durante o período decisivo de maturação. As plantações mistas de um punhado ou mais variedades de uvas ajudam a manter o equilíbrio e a frescura dos vinhos. Além disso, a elevada altitude das vinhas (até 700 metros) ajuda a preservar a acidez e os solos pedregosos conferem aos vinhos uma acentuada mineralidade.

Na Região Demarcada do Douro, temos 64 castas tintas e 46 castas brancas autorizadas (fácil de lembrar!). No entanto, apenas cerca de uma dúzia delas são amplamente plantadas.

História

As pessoas vivem no Vale do Douro há pelo menos 25,000 anos. Sabemo-lo pelas gravuras desta época encontradas no norte do vale do Douro (Foz Côa). E a viticultura é praticada aqui há vários milhares de anos. O vinho está no nosso sangue, por assim dizer!

As exportações de vinho também têm uma longa história. Portugal têm uma relação comercial de longa data com a Inglaterra. As várias guerras entre Inglaterra e França durante o século 18 aumentaram consideravelmente a procura por vinhos do Porto na Grã-Bretanha.

Ao expandir as rotas de transporte no Vale do Douro, os viticultores locais, que viviam nas suas Quintas rodeadas de vinhas em socalcos, conseguiram enviar os vinhos do Porto através do rio Douro até à cidade do Porto, na costa atlântica, de onde seriam depois enviados através do oceano.

Em 1756, o então primeiro-ministro de Portugal, Marquês de Pombal, traçou as fronteiras do Vale do Douro, tornando-o na primeira regiã vinícola demarcada do mundo. Isso fez com que o vinho se tornasse a principal produção da região e as uvas quase a única fonte de renda para os habitantes do vale. Entregavam os seus vinhos aos comerciantes de Porto em Vila nova de Gaia, que se encarregavam de os envelhecer e exportar. Só depois da adesão de Portugal à União Europeia em 1986 é que a lei mudou, permitindo aos agricultores/Quintas envelhecer e posteriorimente comercializar vinhos directamente da região.

A 14 de Dezembro de 2001, grande parte da região vinícola do Alto Douro foi declarada Património Mundial da UNESCO; mais um passo decisivo para o reconhecimento internacional da região.

Os Douro Boys formaram um grupo de produtores e enólogos com ideias semelhantes, tornando a qualidade e dos vinhos de mesa tintos e brancos do Douro relevante em todo o mundo. Por causa da nossa promoção, o Douro é agora considerado uma paragem imperdivel por viajantes de todo o mundo.

Procura uma coversa vinica esclarecedora aliada a uma estadia num dos melhores e mais agradáveis ​​hotéis de todo o Douro? Então têm que visitar os Ferreira! A sua paixão pela região é contagiante e não sairá do vale sem se impressionar com a gastronomia local com frutas e legumes da sua própria horta.

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Vilarinho dos Freires
5050 - 364 Peso da Régua Portugal

Tel: +351 254 323147
Email: geral@quintadovallado.com
Web: www.quintadovallado.com

Alguns especialistas chamam a Niepoort de iniciadora do Douro moderno. Consequentemente, não deve perder a oportunidade de experimentar os seus vinhos. Embora o elixir da uva esteja sempre presente nas suas mentes criativas, poderá apanhar um dos Niepoort para uma conversa inspiradora sobre os seus vinhos mundialmente aclamados.

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Quinta de Nápoles 
Niepoort Winery 
5110-543 Santo Adrião - Douro
 (
GPS: 41°14’87.85”N / 7°64’30.94”W )

Tel. +351 223 777 770
Email: napoles@niepoort.pt
Web: www.niepoort.pt

Niepoort Wine Cellar 
Rua de Serpa Pinto, 278 4400-307
Vila Nova de Gaia - Porto
Tel: +351 223 777 770
GPS: 41°07’54.1”N / 8°36’39.0”W
Email: serpa.pinto@niepoort.pt

Todo o Ano: Reserva prévia obrigatória

Para além da impressionante qualidade dos vinhos, não vai esquecer um encontro com os Roquette: a sua hospitalidade e joie de vivre, aliadas à mística localização da Quinta, são uma experiência a não perder!

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Gouvinhas
5060-063 Sabrosa
Portugal

Tel: +351 254 920 020
Email : crasto@quintadocrasto.pt
Web: www.quintadocrasto.pt

Quer beber o mesmo vinho que a realeza da China? Então venha visitar os Olazábal. Eles não produzem apenas vinhos incríveis e altamente cotados, você tem que experimentar este local unico!

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Vila Nova de Foz Côa
5150-501 Vila Nova de Foz Côa
Portugal

Tel: +351 279 762 156
Email: geral@quintadovalemeao.pt
Web: www.quintadovalemeao.pt
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